Foram atingidos 3 agentes e 2 mulheres continuam no hospital.
Cinco pessoas feridas a tiro – três delas agentes da PSP – na sequência do tiroteio de 29 de março, no bairro da Ameixoeira, Lisboa. O CM sabe que foram recolhidos, na rua António Vilar e na av. Glicínia Quartin, palco da desavença entre duas famílias rivais, mais de 30 cápsulas de bala e cartuchos de caçadeira, correspondentes a igual números de disparos. Mas o número pode pecar por escasso.
A grande maioria dos invólucros recolhidos são de 9 mm, calibre idêntico às pistolas Glock usadas pelos elementos da PSP. Quatro agentes, entre os quais os três feridos, terão efetuado disparos em legítima defesa, após serem apanhados no fogo cruzado à chegada ao bairro. O CM sabe que foi ainda usada uma pistola de calibre 6,35 mm e uma caçadeira de cano comprido, que correspondem às armas usadas pelos civis em confronto. Os polícias foram alvejados pelos disparos de caçadeira efetuados a 15 metros de distância.
Desde o primeiro dia que moradores do bairro acusam a polícia de ter alvejado as duas mulheres, que ainda ontem permaneciam internadas no Hospital de Santa Maria. Uma delas é Maria La Salete, atingida por uma bala. Existe a possibilidade de ter sido disparada por uma Glock, mas só os exames balísticos, a cargo da Polícia Judiciária, o poderão determinar. A outra foi atingida por chumbos na zona da cabeça e pescoço, pelo que o disparo saiu da caçadeira.
No decorrer da semana passada, a Polícia Judiciária deteve três homens suspeitos de envolvimento no tiroteio.
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