A edição de hoje
Outros dois detidos saíram em liberdade mediante o pagamento de uma caução.
O cabecilha do grupo criminoso que emprestava dinheiro a pessoas em dificuldades financeiras, com juros a rondar os 10%, e que foi detido na terça-feira pela Polícia Judiciária do Porto, ficou em prisão preventiva. Já os outros dois homens, também detidos na mesma operação policial que decorre nos concelhos do Porto e Matosinhos, foram libertados após o primeiro interrogatório judicial mediante o pagamento de uma caução de 15 e 23 mil euros, respetivamente.
Os suspeitos estão indiciados pelos crimes de associação criminosa, extorsão agravada e usura agravada. Com o esquema, que durava pelo menos desde o ano de 2020, o grupo obteve lucros ilícitos de cerca de 700 mil euros. Entre as dezenas de vítimas estão alguns empresários.
De acordo com a investigação, mesmo após a liquidação dos montantes inicialmente acordados as vítimas eram constrangidas com ameaças de morte e de agressões para continuarem os pagamentos. Pelo menos uma família emigrou para escapar às ameaças do grupo criminoso.
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