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Prisão preventiva para casal entre os suspeitos de vários furtos a ourivesarias

Dois outros suspeitos ficaram com pulseira eletrónica.

30 de outubro de 2025 às 18:45

O Tribunal Judicial de Beja decretou, esta quinta-feira, a prisão preventiva a dois dos seis detidos pela PSP por suspeita de vários furtos a ourivesarias na região da Grande Lisboa, revelou fonte daquela força de segurança.

Segundo a PSP, as seis pessoas detidas na terça-feira, duas mulheres e quatro homens, com idades entre os 30 e os 68 anos, pertenciam a uma célula criminosa suspeita de furtos a ourivesarias em várias zonas do país.

A fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) indicou à agência Lusa que os suspeitos foram presentes, na quarta-feira e esta quinta-feira, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Beja.

O tribunal decretou a medida de coação mais gravosa a um homem, que foi conduzido para o Estabelecimento Prisional de Beja, e à sua mulher, que foi encaminhada para o Estabelecimento Prisional de Odemira, onde vão aguardar o desenrolar do processo, segundo a mesma fonte.

Quanto aos outros suspeitos, dois ficam com pulseira eletrónica nas suas residências e os restantes com apresentações às forças de segurança na área de residência.

A PSP divulgou na terça-feira, em comunicado, que três dos suspeitos foram intercetados e detidos pela polícia às 03:25 daquele dia na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, depois de terem assaltado uma ourivesaria na Charneca da Caparica, em Almada, no distrito de Setúbal.

Os restantes foram detidos cerca da 07:30 do mesmo dia nos concelhos do Seixal (Setúbal), Sintra e Sacavém (Lisboa) através do cumprimento de mandados de detenção fora de flagrante delito.

A polícia indicou que recaem sobre os seis detidos "fortes indícios" de terem cometido furtos a ourivesarias em Almodôvar, Beja, Braga, Chamusca, Charneca da Caparica, Entroncamento, Évora, Mira e Portimão.

De acordo com a PSP, os três detidos na Ponte 25 de Abril transportavam na viatura em que seguiam vários objetos, que foram apreendidos, suspeitos de terem sido furtados em ourivesarias.

Esta força de segurança encontrou também nas residências dos suspeitos vários objetos que alegadamente foram furtados.

A PSP referiu ainda estar convicta que com esta investigação, com cerca de seis meses, e com estas detenções ter conseguido interromper a realização de vários crimes em ourivesarias que esta célula organizava.

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