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Artigo exclusivo

Procuradora ignora provas de “violência prolongada” recolhidas pela PJ no caso dos filhos que mataram pai violento

Família terá sido sujeita a agressões verbais e físicas ao longo de vários anos.

16 de novembro de 2025 às 01:30

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Ricardo Sá Fernandes
Ricardo Sá Fernandes Direitos Reservados
Crime ocorreu no dia 29 de abril
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A acusação do Ministério Público (MP) aos dois irmãos que confessaram ter matado o próprio pai, no interior da residência da família, ignora as conclusões da PJ sobre o contexto em que o crime decorreu. O DIAP de Lisboa acusou os arguidos de homicídio qualificado e ainda acrescentou uma acusação contra a mãe destes, mulher da vítima, pelo crime de homicídio por omissão. A decisão da procuradora não teve em consideração o “contexto de violência física e verbal, em contexto doméstico, mantida de forma reiterada e prolongada no tempo”, promovido pela vítima, contra a mulher e os seus filhos, como é descrito no relatório assinado pelos investigadores da PJ, a que o CM teve acesso.

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