Comandante nacional sublinhou que ao final da tarde desta quarta-feira não havia ocorrências significativas ativas no país.
A prioridade atual no incêndio de Odemira é mantê-lo dominado, havendo preocupação com a mudança do vento para norte que, a haver reativações, poderá levar o fogo para a serra de Monchique, adiantou esta quarta-feira a Proteção Civil.
"A estratégia e o que são as prioridades ainda no terreno são de facto evitar e manter o incêndio dominado. Estamos já numa fase de operações de rescaldo e consolidação do rescaldo e importa fazer esta monitorização e acima de tudo, agora com esta rotação do vento para norte, em que o incêndio, se reativar, poderá entrar na serra de Monchique, esta é a prioridade máxima. Neste momento continuamos os trabalhos no terreno, com as equipas dos diferentes agentes de Proteção Civil", disse esta quarta-feira o comandante nacional André Fernandes.
Em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), na qual também esteve o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, o comandante nacional, André Fernandes, sublinhou que ao final da tarde não havia ocorrências significativas ativas no país e até às 17h00 tinham sido registados 38 incêndios rurais.
No incêndio de Odemira, o foco está agora num "trabalho de consolidação contínuo e monitorização" das frentes, com preocupação em relação à frente norte, que em caso de reativação pode avançar para a serra de Monchique.
"Neste momento o incêndio está estabilizado mas vamos manter estas ações durante os próximos dois dias. A noite desta quarta-feira e a noite de amanhã, em conjunto com o trabalho diurno vão ser fundamentais para garantir que possamos dar este incêndio como extinto", disse André Fernandes.
Sobre este fogo, o comandante nacional sublinhou ainda a importância do trabalho dos meios aéreos para garantir a estabilização do incêndio, referindo que os voos noturnos do avião de avaliação e reconhecimento permitiram identificar e verificar o perímetro e pontos quentes, informações transmitidas para o posto de comando no terreno que permitiram a estabilização do fogo.
No trabalho de rescaldo mantêm-se 1.015 operacionais e 315 veículos, que foram apoiados ao longo do dia de hoje [esta quarta-feira] por 13 meios aéreos. "Além deste incêndio, mantemos ainda um total de 15 ocorrências com vigilância e rescaldo que, a somar a este incêndio de Odemira, tem um número de 1.516 operacionais e 466 veículos" em diferentes pontos do país, "mas focalizado na região de Leiria e Ourém e também de Castelo Branco e Coimbra", adiantou ainda André Fernandes.
O incêndio rural que deflagrou no sábado em Odemira e entrou nos concelhos de Monchique e Aljezur (Faro) destruiu pelo menos duas casas e uma unidade de turismo rural, além de vários anexos.
Segundo adiantou esta quarta-feira o ministro da Administração Interna, na segunda-feira foram consumidos 1.200 hectares numa hora, tendo o incêndio progredido dois quilómetros por hora.
No município alentejano de Odemira há registo de uma unidade turística que ardeu quase na sua totalidade e de uma residência de primeira habitação destruída, ambas localizadas no Vale Juncal, em São Teotónio.
No concelho algarvio de Monchique, onde o fogo entrou ao final do dia de segunda-feira, ardeu uma área de 426 hectares, principalmente de mato e eucaliptal, mas também algum medronhal e sobreiros, indicou o presidente do município.
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