Entre as 00h00 e as 17h00 registaram-se "63 ocorrências, 17 das quais durante o período noturno"
A Proteção Civil registou esta sexta-feira 63 novos focos de incêndios rurais em Portugal continental, que mobilizam mais de 2.200 operacionais, com maior dimensão nas localidades de Arganil, Figueira de Castelo Rodrigo, Armamar, Vila Real e Castro Daire.
Segundo o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, entre as 00h00 e as 17h00 registaram-se "63 ocorrências, 17 das quais durante o período noturno", estando empenhados 2.210 operacionais, 713 veículos e 32 meios aéreos.
"No dia de ontem [quinta-feira] registámos 85 ocorrências, 80 das quais ficaram em resolução durante os primeiros 90 minutos, o que no fundo representa que 94,12% das ocorrências do dia de ontem ficaram resolvidas", apontou.
No ponto de situação na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (Oeiras, distrito de Lisboa), pelas 19:00, Mário Silvestre referiu que existiam cinco focos de incêndio que mereciam maior preocupação.
Os incêndios que mobilizam mais meios são o da freguesia do Piódão, no concelho de Arganil (distrito de Coimbra), Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, no concelho de Armamar (Viseu), em Vila Real e no concelho de Castro Daire (Viseu).
"O incêndio de Arganil apresenta uma situação muito mais estável, embora os trabalhos sejam demorados devido ao declive acentuado da zona", explicou Mário Silvestre, acrescentando que o fogo de Figueira de Castelo Rodrigo "poderá ficar em resolução nas próximas horas".
O incêndio que deflagrou há mais de uma semana na freguesia do Piódão estava a ser combatido, pelas 19:50, por 1.584 operacionais, apoiados por 531 viaturas e 13 meios aéreos.
Já o incêndio que lavra desde quarta-feira no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo mobilizava 207 operacionais, apoiados por 69 viaturas.
Relativamente ao fogo que lavra no concelho de Castro Daire, que deflagrou esta sexta-feira pelas 17h00, o comandante da ANEPC admitiu tratar-se de um "incêndio complexo", uma vez que está com "elevadas velocidades de propagação".
Este incêndio mobilizava, pelas 19:50, 256 operacionais, apoiados por 68 viaturas e sete meios aéreos.
Mário Silvestre indicou também que desde a meia-noite ficaram feridos dois bombeiros, sem gravidade, elevando para 309 o número de operacionais feridos desde o início do ano no combate às chamas.
"Do ponto de vista dos civis, nada há a registar", acrescentou.
O responsável lembrou ainda que se mantém em vigor até segunda-feira "o estado de prontidão especial no seu nível quatro [máximo]", bem como os planos distritais de emergência e proteção civil de Coimbra, Guarda e Castelo Branco e os planos municipais de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Castelo Branco, Seia, Guarda, Covilhã e Fundão.
A Proteção Civil apelou ao cumprimento das orientações das autoridades, nomeadamente o estacionamento adequado dos veículos para não dificultar o acesso dos meios de socorro.
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