Acidente ocorreu numa casa de São Martinho de Espinho, em Braga.
Explosão fere casal e filhos com gravidade
Quatro pessoas ficaram gravemente feridas durante a manhã desta terça-feira devido a uma explosão num prédio de habitação da localidade de São Martinho de Espinho, em Braga.
A explosão ocorreu perto das 7h30, na casa de uma família, situada na Rua de Gatão, na freguesia bracarense de São Martinho de Espinho. A violência da explosão, que de acordo com fonte da Proteção Civil terá sido causada por uma fuga de gás, provocou queimaduras graves às quatro pessoas, um casal e os dois filhos menores. As vítimas foram transportadas para o Hospital de Braga.
Os quatro feridos são um homem de 41 anos, a mulher, de 38, e os filhos, dois rapazes de 14 anos e oito anos. Segundo fonte hospitalar as vítimas sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus, sendo que as crianças têm queimaduras em 60% do corpo e os dois adultos em 80% do corpo.
Os quatro familiares foram transferidos para o Hospital de S. João, no Porto. "Inicialmente, estava prevista a transferência do menino de oito anos para o Hospital D. Estefânia, em Lisboa, tendo mesmo sido requisitado um helicóptero, mas entretanto conseguiu-se vaga também no S. João, ficando assim toda a família no mesmo hospital", informou a mesma fonte.
Fonte hospitalar disse que as vítimas estão internadas no Hospital de São João, no Porto, com "prognóstico reservado".
Ia preparar o pequeno-almoço
A tragédia teve lugar ao início da manhã, quando a dona da casa ligou o fogão para fazer o pequeno-almoço. A explosão provocou um incêndio na habitação, que acabou por inflingir ferimentos graves em todos os elementos do agregado familiar.
Maria do Carmo Oliveira, irmã do pai das crianças, explicou ao CM como tudo aconteceu. A tia dos dois menores diz que a mãe estava a preparar-se para cozinhar, "ligou o gás e aquilo explodiu", afirmando ainda que os dois pais retiraram de imediato "os meninos da cama e puseram-nos cá fora". "Arderam sofás, telemóveis, os óculos do menino", relatou Maria do Carmo, concluindo que o estado de saúde do irmão é aquele que inspira mais cuidados: "ele foi o que ficou pior".
Os pais das crianças são funcionários da Confraria do Sameiro, tratando, nomeadamente, dos jardins daquele santuário de Braga.Vizinho ouviu "dois estouros"Segundo João Arantes Silva, vizinho da vítima, foram ouvidos dois "estouros", o primeiro dos quais terá acontecido no fogão e o segundo no esquentador. "O pai, que pelos vistos estava a ligar o fogão, foi o que ficou pior. O filho mais novo [de 8 anos] veio para a rua, queimado, aos gritos, pedir socorro", contou.Com as explosões, seguidas de incêndio, o rés-do-chão daquela habitação, na Rua do Gatão, na freguesia de Espinho, ficou "em muito mau estado, quase todo destruído".A Proteção Civil e a polícia estão a investigar as causas da explosão que destruiu o rés-do-chão da habitação.
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