A edição de hoje
Abriram contas para fazer circular as verbas desviadas ilegalmente.
A rede desmantelada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da Polícia Judiciária (PJ) por ter sacado 417 mil euros, conseguiu-o, refere o Ministério Público (MP), através da clonagem de 570 cartões bancários em caixas multibanco (ATM) espalhadas pelo País.
O CM sabe que o grupo é constituído por sete imigrantes brasileiros, três portugueses e um africano. Destes, apenas oito foram formalmente detidos pelo MP. O grupo, sediado na zona de Lisboa, atuou com especial intensidade entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Instalaram, em caixas ATM, diversos dispositivos de skiming, com os quais copiaram as bandas magnéticas dos cartões bancários. Montaram ainda câmaras para gravar as pessoas a introduzirem os códigos PIN.
Produziam depois cópias dos cartões, fazendo compras e levantamentos em numerário. Apesar de ter conseguido sacar 417 mil euros, o grupo falhou o desvio de outros 944 mil, que tentaram. Alguns dos suspeitos abriram mesmo contas bancárias, destinadas ao depósito de verbas, conseguindo assim 'branqueá-las'.
Os oito arguidos ficaram com apresentações bissemanais, proibição de contactos, e obrigação de entrega de passaportes.
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