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Rede feminina trafica na cadeia de Coimbra

Mulheres recebiam dinheiro para levar droga na vagina.

23 de setembro de 2015 às 22:12

O plano para introduzir droga no Estabelecimento Prisional de Coimbra foi delineado por um recluso, de 31 anos, mas toda a parte operacional era assegurada por mulheres. A rede, que está a ser julgada no Tribunal de Coimbra, inclui oito arguidos e terá atuado pelo menos entre março de 2013 e maio de 2014.

Era a namorada do chefe que, no exterior, estabelecia os contactos com os traficantes e angariava outras mulheres que tinham namorados presos na cadeia para fazerem o transporte para o interior daquela prisão.

Segundo a acusação, as arguidas recebiam quantias que variavam entre os 30 e os 50 euros para transportarem quantidades de droga – normalmente canábis, haxixe, heroína e cocaína – na vagina ou no ânus. As entregas eram feitas durante as visitas. Passavam os produtos para os reclusos que, por sua vez, os faziam chegar até ao cabecilha da rede.

No julgamento, as mulheres acusadas e os reclusos aos quais fizeram a entrega das substâncias afirmaram que estão a passar por dificuldades económicas e traficaram por precisarem de dinheiro para pagar dívidas.

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