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Rede traficava jovens para sexo

Esquema ocorreu entre 2007 e 2009.

31 de julho de 2015 às 08:01

Entre 2007 e 2009, nove arguidos traficaram jovens de nacionalidade brasileira, e obrigaram- -nas a manter atos sexuais com clientes, em dois bares de alterne de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso. As nove mulheres nada recebiam, uma vez que os suspeitos alegavam que tinham de lhes pagar a viagem e despesas. Tudo era registado numa tabela informática: o nome da mulher, a duração do ato sexual e o preço.

Os três cabecilhas da rede viram agora a Relação do Porto reduzir as penas fixadas no final de 2014 pelo Tribunal de Famalicão. Uma mulher passou de uma condenação de seis anos e meio para cinco anos em pena suspensa. Já os outros dois suspeitos, entre os quais um agente de viagens, têm de cumprir seis anos e meio e nove anos de cadeia – tinham levado oito e 12 anos. Para os juízes, alguns crimes não ficaram provados. Os restantes arguidos levaram penas suspensas.

Para não lhes pagar, a rede fixava às mulheres uma dívida de 3500 euros, à qual iam depois acrescendo despesas de alimentação e alojamento. Os bares de alterne tinham cartões de consumo com os nomes das mulheres e os preços dos atos sexuais variavam consoante a duração: por 20 minutos, levavam 40 euros, por 30, 50 euros e uma hora custava 100 euros. Antes das 22h00, o sexo era mais barato.

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