Partidos à esquerda questionam intervenção da PSP sobre imigrantes.
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Foi a quarta operação semelhante da PSP na zona do Martim Moniz este ano. Terminou com dois detidos – um procurado por oito roubos violentos e outro apanhado com uma arma proibida –, a apreensão de sete bastões de ferro e madeira, mais de meio quilo de haxixe, 17 envelopes com fotos tipo passe, um passaporte e documentos associados à imigração ilegal, uma arma branca, um telemóvel roubado e quatro mil euros provenientes de atividades ilícitas. Mas abriu uma polémica devido à forma como dezenas de agentes bloquearam as ruas e encostaram centenas de imigrantes à parede para serem revistados.
“A operação policial que decorreu no Martim Moniz não tem nada que ver com segurança, como aliás o próprio primeiro-ministro assumiu, mas sim com perceções. Sinto-me triste, envergonhado enquanto político e revoltado com o Governo do nosso país, mas também com a Direção Nacional da PSP”, afirmou o líder do PS. “Temos neste momento em Portugal o Governo mais extremista nas últimas décadas da nossa democracia. Se uma cultura repressiva e intimidatória se instala em Portugal, hoje são os imigrantes, amanhã são os portugueses todos”, alertou Pedro Nuno Santos.
Já o presidente do Chega considera que este tipo de operações policiais deveriam “realizar-se mais vezes” e defendeu que a polícia tem de “mostrar autoridade”. “Não só concordamos com estas ações como achamos que elas deviam ir mais longe e realizar-se mais vezes para mostrar a portugueses e estrangeiros que Portugal está seguro e que não tem medo nem há zonas do seu território onde a polícia não entra”, afirmou André Ventura.
“Um Governo que mobiliza politicamente forças de segurança para atacar indiscriminadamente um alvo como a população migrante é um Governo perigoso”, acusou a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua.
MARCELO RECATO E PEDAGOGIA
Marcelo Rebelo de Sousa adiantou na sexta-feira que não tinha visto as imagens da operação, mas pediu “recato” e “respeito pelas regras constitucionais” nas ações policiais. “A segurança deve ser exercida sem riscos de se considerar que a publicidade retire o significado e o caráter pedagógico que requer essa intervenção.”
BANGLADESH LÍDER
O líder da comunidade do Bangladesh em Lisboa, Rana Taslim Uddin, considera “inaceitável” a operação policial com “meios excessivos” que decorreu no Martim Moniz e que não foi detetado qualquer crime entre os compatriotas.
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