Centenas de pessoas obrigadas a abandonar as suas casas devido ao perigo das chamas.
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Dois meses depois do mais mortal e violento incêndio registado em Portugal, as chamas continuam sem dar tréguas no Norte e Centro do País. Por esse motivo e face à previsão de agravamento da temperatura para os próximos dias –prevê-se que os termómetros atinjam os 40 graus – e do risco de incêndio máximo, o primeiro-ministro, António Costa, declarou, ontem, o estado de calamidade pública para os distritos do interior das regiões Centro e Norte, para alguns concelhos do distrito de Beja e sotavento algarvio. Ao abrigo do estatuto de calamidade pública prevê-se, por exemplo, a mobilização máxima de meios, a racionalização de serviços e o abastecimento de água e energia às populações.
Ontem, o incêndio que mais meios mobilizou foi o de Aboboreira, em Mação, com quase mil bombeiros no teatro das operações. "Está muito complicado e não há bombeiros por aqui. Tiveram de ser os populares a combater o fogo com mangueiras", explicou Eduardo Dias, de 52 anos, que ajudou no combate na aldeia de Pereiro. Tal como há dois meses em Pedrógão Grande, onde morreram 64 pessoas e mais de 200 ficaram feridas, também em Mação a rede SIRESP falhou. O mesmo já havia ocorrido há uma semana, por duas vezes, em Cantanhede.
O fogo obrigou centenas de pessoas a abandonar as casas: 81 deslocadas em Mação, 24 em Abrantes e 28 no Sardoal. O exército também está no terreno com 467 militares, 111 viaturas e máquinas de rasto.
Fumo invade Algarve e gera preocupação
O fumo dos incêndios do centro do País chegou, ontem, ao Algarve. Os bombeiros e Serviços Municipais de Proteção Civil da região contabilizaram centenas de chamadas de pessoas alarmadas com a situação. Só em Portimão, entre as 04h20 e 15h30, foram recebidas "106 chamadas", revela Valter Raimundo, da Proteção Civil Municipal, adiantando que "as pessoas perguntavam se existia algum fogo na região". "Aproveitámos para dar alguns conselhos emanados pela Direção-Geral da Saúde , nomeadamente para a população mais vulnerável ou com doenças crónicas respiratórias", acrescenta. Em Lagos, os bombeiros também receberam cerca de uma centena de chamadas. A corporação utilizou as redes sociais para pedir às pessoas que não ligassem mais, porque estavam a ocupar linhas de emergência.
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