Henrique Araújo, 67 anos, ganhou à segunda volta.
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Henrique Araújo, juiz conselheiro da 6ª secção cível, foi esta terça-feira eleito, à segunda volta, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Aquele que agora se apresenta como a quarta figura de Estado obteve 33 votos contra os 26 obtidos por Maria dos Prazeres Beleza, atual vice-presidente do STJ, nas eleições interpares com voto secreto para aquele tribunal superior (houve um voto em branco).
Depois de uma primeira volta que contou com três candidatos (Alexandre Reis ficou pelo caminho), sem que nenhum tenha alcançado mais de metade dos votos, como manda a lei, no segundo ato eleitoral Henrique Araújo saiu vencedor, sucedendo, assim, ao juiz conselheiro António Piçarra, que deixou esta terça-feira o cargo – dia em que fez 70 anos e se jubilou da magistratura. Como o novo líder do STJ tem 67 anos, é certo que não cumprirá o mandato de cinco anos, uma vez que terá de abandonar obrigatoriamente o cargo aos 70 anos.
Em reação à eleição do novo presidente do STJ – que, por inerência, lidera também o Conselho Superior da Magistratura –, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) saudou “vivamente” a vitória de Henrique Araújo, expressando “o seu apoio”, especialmente “num momento tão exigente para a Justiça e para a cidadania”.
Henrique Luís de Brito de Araújo nasceu em 1954, em Arcos de Valdevez, e concluiu a licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra em 1978. Em 1984 tomou posse como juiz no Tribunal Judicial de Amares, sendo depois colocado no Círculo Judicial de Paredes. Integrou o Conselho Geral da Associação Sindical dos Juízes Portugueses entre 2000 e 2003, e em maio de 2015 foi eleito presidente do Tribunal da Relação do Porto.
Magistrado conduz instrução do caso Lex
A instrução do processo Lex, que tem o ex-juiz Rui Rangel como principal arguido, será liderada pelo juiz conselheiro Sénio Alves (ex-desembargador da Relação de Évora). Processo tem 17 arguidos (três juízes acusados).
Marquês “colocou em causa” a Justiça
Joana Marques Vidal considera que com o processo da Operação Marquês “a perceção da opinião pública é que a decisão (instrutória) colocou em causa o prestígio e o funcionamento do sistema judicial”. Em entrevista ao Observador, a antiga procuradora-geral da República diz que “é importante que se faça alguma reflexão sobre esse tipo de perceções”. Quanto à questão dos chamados megaprocessos, Marques Vidal realça que a questão relevante “é a forma como os tribunais julgam e investigam este tipo de processos altamente complexos”.
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