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Suspeitos de roubar ourivesarias admitem envolvimento

Negaram a autoria de outros crimes de que estão acusados.

16 de fevereiro de 2016 às 18:59

Três dos quatro arguidos que começaram esta terça-feira a ser julgados no Tribunal de Santa Maria da Feira, por roubos a ourivesarias e lojas de compra de ouro, negaram a autoria dos crimes de que estão acusados, admitindo apenas o envolvimento num assalto.

Os arguidos, com idades entre os 26 e 33 anos, um dos quais encontra-se detido à ordem de outro processo, estão acusados em coautoria de um crime de roubo agravado, quatro crimes de furto, dois dos quais na forma tentada, e um crime de falsificação.

O julgamento começou na ausência de um arguido que não justificou a falta. A primeira sessão ficou marcada pelas declarações dos arguidos que admitiram apenas a participação no assalto a uma loja de compra de ouro, em S. João da Madeira, na madrugada de 5 de setembro de 2012, negando todos os outros factos.

Os arguidos apresentaram depoimentos coincidentes, referindo que após este assalto, pararam em Fiães, no concelho de Santa Maria da Feira, porque o carro onde seguiam ficou sem combustível, e estavam a tentar roubar gasóleo de um camião, quando foram surpreendidos pela GNR.

Afirmaram ainda desconhecer a lista que terá sido encontrada na sua posse com nomes e moradas de lojas de compra de ouro, duas das quais tinham sido assaltadas, e negaram ainda que as ferramentas encontradas dentro do veículo fossem suas. Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público (MP), os arguidos decidiram assaltar um conjunto de estabelecimentos que procediam à compra e venda de ouro, prata e outros metais preciosos, previamente selecionados.

Libertados pela GNR depois do assalto

O primeiro assalto ocorreu na madrugada de 31 agosto de 2012, e teve como alvo uma loja de compra de ouro em S. João de Ver, Santa Maria da Feira.

Cinco dias depois, os suspeitos voltaram a assaltar outra loja, em São João da Madeira, tendo sido intercetados poucas horas depois pela GNR, quando estavam a tentar forçar as grades de segurança de dois outros estabelecimentos em Fiães, Santa Maria da Feira.

Nesse mesmo dia, de manhã, depois de terem sido libertados pela GNR, os arguidos assaltaram uma ourivesaria em Arrifana, Santa Maria da Feira, numa altura em que o estabelecimento se encontrava aberto e havia clientes no seu interior.

Segundo os investigadores, dois dos assaltantes entraram na ourivesaria, encapuzados e armados, enquanto os outros dois permaneceram no exterior, dentro de uma viatura.

Após o assalto, os arguidos fugiram do local, levando diversas peças de ourivesaria e relojoaria no valor global superior a 200 mil euros, tendo ainda efetuado dois disparos para o ar.

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