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Tenta fazer justiça pelas próprias mãos

Justiça arquivou processo de roubo mas o guarda-noturno acreditava que Antero Gonçalves cometeu o crime.

21 de fevereiro de 2015 às 14:22

Convencido de que Antero Gonçalves, de 53 anos, tinha participado num assalto a casa de familiares próximos, há alguns anos, e cujo processo a Justiça arquivou, Manuel, 57 anos, jurou que se vingaria. Na quinta-feira à noite, o segurança foi até ao café do Grupo Desportivo dos Peões, em Braga, onde sabia que iria encontrar o empresário e baleou-o, com um tiro no coração. Antero Gonçalves morreu no local e o homicida fugiu. Foi detido pouco tempo depois, já no seu local de trabalho. Está em prisão preventiva.

Desde que o Ministério Público decidiu arquivar o processo do roubo, há poucos meses, que o homem, guarda-noturno, jurava vingança. Na quinta-feira às 23h30, muniu-se da arma e esperou que a vítima chegasse ao café. "Não trocaram uma única palavra. O Manuel estava aqui fora, o Antero entrou, tomou café e assim que saiu à porta disparou", contou ao CM Fernando Maiato, gerente do café.

Antero Gonçalves voltou a entrar no estabelecimento, que àquela hora estava cheio. Sentou-se e pediu ajuda. "Só me pedia para o salvar, agarrou-se a mim e morreu encostado ao meu peito", relatou ao CM, emocionada, Adelaide Santos, funcionária do café e amiga de Antero.

Depois de disparar, Manuel, que estava acompanhado pelo filho e a nora, fugiu do local a pé. Ainda tentou esconder a arma, uma pistola de calibre 6.35 mm, mas acabou detido pela PJ no edifício onde trabalha.

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