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Testemunhas explicam negócios imobiliários com 'Xuxa'. Saiba o que foi dito em tribunal

Ministério Público defende que se tratou de uma tentativa de branqueamento do tráfico de droga.

02 de maio de 2024 às 17:32

A sessão desta quinta-feira do julgamento da rede de tráfico internacional de droga liderada por Ruben Oliveira, conhecido como Xuxa, ficou marcada pelo depoimento de quatro testemunhas.

Ana Maria Candeias, uma gerente de empresa, foi chamada para recordar dois negócios imobiliários que envolveram Ruben Oliveira. Num deles, confessou, José Cabral, arguido no mesmo processo, representou ‘Xuxa’ com uma oferta de 70 mil euros por um lote de terreno. O Ministério Público defende que se tratou de uma tentativa de branqueamento do tráfico de droga.

Tiago Miguel, ex-funcionário da empresa Eurofrutas, recordou em tribunal o aliciamento que diz ter sofrido de um homem que não conseguiu identificar, e que lhe prometeu uma recompensa para desviar determinadas paletes de bananas.

Por fim, Paula Cruz, ex-inquilina de Ruben e da mulher Carla Paradela, contou ao tribunal que se mantém a residir no mesmo imóvel, que agora pertence ao irmão de Xuxa, Dércio Oliveira. A auxiliar de ação médica contou que passou cerca de cinco anos a residir numa casa "sem contrato de aluguer assinado, e a transferir a renda de 650 euros mensais para Carla Paradela", a mulher de Xuxa. Só no início de 2023, já depois de terem ocorrido as detenções de Xuxa e dos comparsas, é que assinou um contrato de aluguer. No entanto, concluiu, garante nunca ter conhecido pessoalmente o senhorio, Dércio Oliveira.

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