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Testemunhas dizem que suspeito de incêndios tentou influenciá-las

Um dos suspeitos terá pedido às testemunhas que confirmassem álibi.

13 de outubro de 2014 às 21:05

Duas testemunhas admitiram esta segunda-feira ter sido contactadas por um dos acusados da autoria dos incêndios na Serra do Caramulo e influenciadas a dizer que estiveram com ele na noite de 20 de agosto de 2013.

Na tarde do terceiro dia de julgamento, que decorre em Vouzela, foram ouvidas Tânia Simões e Inês Araújo. Ambas faziam parte do grupo de amigos de Luís Patrick e Fernando Marinho que, em tempo de férias, habitualmente se encontrava à noite no café e na praia fluvial de Alcofra.

Na semana passada, Luís Patrick assegurou estar inocente, negando ter andado com Fernando Marinho numa mota a atear focos de incêndio na serra, na noite de 20 para 21 de agosto. Já Fernando Marinho disse que, depois de terem estado com amigos na praia fluvial a consumir bebidas alcoólicas, foram de mota para a serra, tendo Luís Patrick ateado os incêndios de Alcofra e de Meruge e ele o de Silvares (seis focos que se juntaram num só incêndio), depois de incitado pelo amigo.

Luís Patrick e Fernando Marinho estão acusados, em coautoria, de um crime de incêndio florestal, de quatro homicídios qualificados e de 13 de ofensa à integridade física qualificada. Sobre o primeiro recai também a acusação de condução sem qualificação legal.

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