Testemunha garante ter ouvido quatro disparos. Só três cartuchos foram encontrados.
O número de disparos efetuados em Valongo dos Azeites, S. João da Pesqueira, a 17 de abril do ano passado, continua a levantar dúvidas no Tribunal de Viseu, onde Manuel Baltazar, conhecido como ‘Palito’, está a ser julgado.
Ontem, Maurício Ferreira, um trabalhador da construção que laborava numa casa próxima do local onde ‘Palito’ feriu com gravidade a filha e a ex-mulher, Maria Angelina, e matou a ex-sogra e a tia da ex-mulher, Elisa Barros, disse ter ouvido quatro disparos. Contudo, o militar da GNR, Luís Lopes, primeiro a chegar ao local, garantiu ter encontrado apenas três cartuchos, dois vazios e um cheio. "Junto das vítimas que estavam no exterior [a filha Sónia e a ex-sogra Maria Lina] estavam dois cartuchos. Um deflagrado e outro por deflagrar. Dentro do pátio vi mais um vazio mas não lhe toquei", disse. À saída do tribunal, Manuel Rodrigues, advogado de ‘Palito’, disse: "Se a arma leva cinco munições e foram encontrados dois cartuchos por deflagrar, como houve quatro tiros deflagrados?" O julgamento prossegue no dia 13 de abril.
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