Incêndio provocou 21 feridos ligeiros, entre os quais 20 operacionais e um civil.
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O presidente da Câmara de Cascais estimou hoje que os trabalhos de rescaldo do fogo que deflagrou no sábado à noite na serra de Sintra decorram até quarta-feira e anunciou a criação de programas de voluntariado.
Carlos Carreiras (PSD) deslocou-se ao início da tarde de hoje, juntamente com equipas do departamento do Ambiente do Câmara Municipal de Cascais (distrito de Lisboa), a algumas das zonas mais afetadas pelo incêndio de sábado.
Antes disso, o autarca social democrata esteve reunido na Câmara Municipal com várias entidades da proteção civil para discutir um plano de intervenção que contempla a limpeza dos terrenos e a reflorestação da área ardida.
A visita iniciou-se no Núcleo de Interpretação da Duna da Cresmina, junto à praia do Guincho, onde ardeu parte de um passadiço.
Durante essa visita, Carlos Carreiras referiu que os trabalhos de limpeza irão iniciar-se a partir do próximo fim de semana com a ajuda de voluntários e admitiu a possibilidade de a autarquia vir a tomar posse administrativa de alguns terrenos privados para proceder à sua reflorestação.
"Vamos começar já no fim de semana porque as pessoas estão muito ansiosas", afirmou o autarca.
Entretanto, numa conversa com o diretor de gestão da estrutura ecológica do Parque Natural Sintra Cascais, João Cardoso Melo, foi dito a Carlos Carreiras que o incêndio teve início no concelho de Cascais e não em Sintra.
A equipa camarária visitou também o bar do Guincho, perto da praia do Abano, para confirmar que aquela infraestrutura não tinha ficado afetada com incêndio.
Por último, Carlos Carreiras esteve no centro de Comando, montado no aldeamento turístico Marinha Guincho, onde permanecem algumas viaturas dos bombeiros.
No final da visita, em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Cascais referiu que os trabalhos de rescaldo do incêndio irão decorrer, pelo menos, até quarta-feira e que será nessa altura que a autarquia terá concluído o levantamento dos prejuízos.
Contudo, o autarca ressalvou que não houve casas afetadas e que todas as pessoas e animais, que tinham sido retiradas das habitações, por precaução, já regressaram a casa.
Carlos Carreiras referiu ainda que, após a conclusão dos trabalhos de rescaldo, a autarquia irá iniciar a limpeza e a contenção das terras, para evitar problemas decorrentes da chuva.
Relativamente à reflorestação, o autarca de Cascais referiu que serão utilizadas espécies autóctones, oriundas do banco genético florestal da autarquia, situação que terá lugar após o período de chuvas.
Sobre a colaboração da sociedade civil, Carlos Carreiras sublinhou que existem muitas solicitações para ajuda, mas ressalvou que o apoio não será tanto a nível social, nem na reconstrução de habitações, mas sim para limpar e reflorestar a serra.
Entretanto, o 2.º comandante Operacional Distrital de Lisboa da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Hugo Santos, disse à Lusa que vão permanecer no terreno 270 operacionais "em vigilância ativa", uma vez que está "bastante vento".
Este fogo provocou 21 feridos ligeiros, entre os quais dez operacionais e um civil que foram levados para o hospital e dez bombeiros que foram assistidos no local e regressaram ao combate ao incêndio.
Cerca de 300 pessoas foram retiradas do parque de campismo da Areia, e outras 47 foram levadas de suas casas, localizadas em toda a área do fogo, nomeadamente nas localidades de Biscaia, Almoinhas Velhas e Figueira do Guincho.
O incêndio foi dado como dominado ao final da manhã de domingo.
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