A 6 de setembro de 1966, a devastação florestal provocou a morte de 25 militares.
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O último grande incêndio que fustigou a serra de Sintra foi há 52 anos e ficou na memória pela devastação florestal e por ter provocado a morte de 25 militares.
O "grande fogo da serra de Sintra", como ficou conhecido, começou na Quinta da Penha Longa a 6 de setembro de 1966 e adquiriu rapidamente grandes dimensões, favorecidas pelas elevadas temperaturas e constantes mudanças de vento forte.
Os 25 militares do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa de Queluz (RAAF) morreram quando tentavam combater as chamas que lavraram a serra entre os dias 06 e 12 de setembro de 1966, tendo o caso sido notícia em todo o mundo.
Há 52 anos e um mês, as chamas irromperam na Quinta da Penha Longa, alastrando à Quinta de Vale Flor, Lagoa Azul e Capuchos e, segundo um relato publicado na página online do jornal "Bombeiros de Portugal", vários pontos de referência da vila de Sintra estiveram sob risco elevado, como foi o caso do Palácio de Seteais, Palácio de Monserrate e Parque da Pena.
A própria localidade de S. Pedro de Sintra chegou a correr perigo em 1966 e a presença, no ar, de corpos incandescentes, originou focos de incêndio noutros pontos do concelho -- Albarraque, Cacém, Colares, Gouveia, Magoito, Mucifal, Pinhal da Nazaré, Praia Grande e Praia das Maçãs -- obrigando à dispersão dos meios de combate.
Mais de 50 anos depois, as chamas voltaram em grande dimensão à serra de Sintra, obrigando à retirada de 300 pessoas do parque de campismo de Cascais e de 47 de várias localidades e provocando 18 feridos ligeiros, segundo a Proteção Civil.
Foram ainda retirados 70 animais do Clube D. Carlos e do Centro Hípico do Estoril, na Charneca, que foram levados para o hipódromo Manuel Possolo, em Cascais.
O incêndio deflagrou na noite de sábado, às 22h50, na zona da Peninha, serra de Sintra, tendo alastrado ao concelho de Cascais, num combate às chamas muito dificultado pelos ventos que chegaram a ter rajadas de 100 quilómetros por hora.
Às 10h45 deste domingo estavam a combater o incêndio 753 operacionais com 223 meios terrestres e sete meios aéreos.
Foram também pedidos reforços dos três pelotões militares e houve um reforço de máquinas de rasto, que vão ser fundamentais para fazer os asseios à volta do perímetro do incêndio, salientou.
Doze horas depois do incêndio ter deflagrado a Proteção Civil anunciava na sua página na internet que o incêndio estava dominado.
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