GNR desmantelou rede que abastecia toda a zona do Barlavento.
O haxixe era vendido em forma de bolota e placas a consumidores de todo o Barlavento, mas também a pequenos fornecedores. Os três traficantes, um marroquino e dois portugueses, foram detidos pela GNR, que acredita que deu um forte golpe no negócio do tráfico de haxixe.
A rede foi desmantelada pelo Núcleo de Investigação Criminal de Portimão, que a investigava há onze meses. Os militares fizeram buscas em seis habitações e seis carros nos concelhos de Portimão, Lagos e Silves. Apreenderam cerca de 8 quilos de pólen de haxixe, suficientes para quase 40 mil doses, naquela que foi uma das maiores apreensões de droga da GNR na região, este ano. "Quem trafica nestas quantidades já tem alguma importância neste negócio", admitiu ao CM o tenente-coronel Luís Sequeira.
Um dos traficantes já era conhecido da GNR. A droga terá vindo do Norte de África, sendo que as bolotas são normalmente transportadas dentro do organismo por correios de droga. A GNR admite que há "cada vez mais jovens a consumir haxixe".
Foram apreendidos 12 mil euros e vários telemóveis. Os traficantes foram ontem ouvidos por um juiz e dois, de 44 e 56 anos, vão aguardar julgamento na cadeia. O mais novo, de 34, terá de se apresentar às autoridades duas vezes por semana.
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