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Repavimentação da Avenida de Ceuta dura até quarta-feira

Pavimento abateu na zona de acesso ao Eixo Norte-Sul e abriu uma cratera.

10 de março de 2017 às 15:43

Uma cratera com uma dimensão de nove metros quadrados está a condicionar o trânsito na Avenida de Ceuta, no centro de Lisboa. Não há registo de acidentes com nenhuma viatura.

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Cratera corta circulação na Avenida de Ceuta

O pavimento abateu na zona de acesso ao Eixo Norte-Sul e está a dificultar a circulação de veículos no local, naquela que é uma das estradas mais movimentadas de Lisboa.

Segundo fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, o alerta foi dado pelas 15h10, tendo sido o trânsito cortado de imediato na saída para a Avenida de Ceuta.

O abatimento verificou-se no final da Avenida de Ceuta para quem circula de sul para norte, junto a uma bifurcação que permite aceder à Avenida Calouste Gulbenkian (em direção à Praça de Espanha) ou ao Eixo Norte-Sul.

Segundo a PSP, quem circula neste sentido da Avenida de Ceuta só consegue chegar até à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara, tendo depois de seguir para o acesso para Campolide ou inverter a marcha.

Fonte da autarquia indicou à Lusa que os trabalhos de reparação "vão prolongar-se até quarta-feira".

Técnicos na Avenida de Ceuta para arranjar pavimento

A Câmara de Lisboa já tem técnicos na Avenida de Ceuta, onde o pavimento abateu, abrindo um buraco de grandes dimensões, para iniciar os trabalhos de reparação, disse o vereador da Proteção Civil, Carlos Castro.

"Convocámos os serviços necessários da câmara para fazer as obras e restabelecer a normalidade possível", indicou o vereador, em declarações aos jornalistas no local, acrescentando não conseguir precisar quanto tempo vão demorar os trabalhos de reparação.

Carlos Castro explicou à Lusa que vai "esperar por uma análise mais qualificada" do abatimento para conseguir ter "dados mais concretos e objetivos".

O vereador disse ainda que "rapidamente chegaram ao local" os sapadores bombeiros, a Polícia Municipal e a PSP.

"Estabelecemos um perímetro de segurança no sentido de o buraco não poder alargar com as trepidações da passagem de várias viaturas", acrescentou Carlos Castro, frisando que "nenhum veículo caiu dentro do buraco, não há feridos e não há danos materiais".

Numa nota enviada à agência Lusa, o vereador do PSD na Câmara de Lisboa António Prôa afirma que "o problema da conservação do caneiro de Alcântara é há muito tempo conhecido", sublinhando que, desde 2008, a Câmara "tem pronto" o Plano Geral de Drenagem da cidade, que prevê investimento na rede de saneamento.

"A atual maioria que governa a Câmara tem adiado de forma irresponsável este urgente investimento", critica António Prôa, acrescentando que a Câmara "ignorou investimentos estruturais na cidade", dando prioridade aos que "agradam à vista".

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