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Três alegados traficantes de droga em prisão preventiva após operação da PJ em Coimbra

Foram detidos quatro homens e uma mulher, com idades entre os 38 e os 54 anos, "dois dos quais em flagrante delito".

20 de julho de 2023 às 14:45

Três suspeitos de tráfico de droga ficaram em prisão preventiva, na sequência de uma operação realizada pela Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), na cidade de Coimbra, anunciou esta quinta-feira aquele órgão de polícia criminal.

Em comunicado divulgado, a PJ disse ter desencadeado "uma operação policial de combate ao tráfico de estupefacientes em Coimbra, dando cumprimento a diversos mandados de detenção e de buscas domiciliárias e não domiciliárias", ao abrigo de um inquérito tutelado pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.

Durante a operação policial foram detidos quatro homens e uma mulher, com idades entre os 38 e os 54 anos, "dois dos quais em flagrante delito". Dos cinco detidos e após o primeiro interrogatório judicial, três ficaram em prisão preventiva e dois obrigados a apresentações semanais às autoridades.

Entre os três detidos está um casal. A mulher de 38 anos não tem antecedentes criminais enquanto que o homem de 47 os possui.

Da droga apreendida 85 doses de cocaína e 59 heroína, com preço no mercado a rondar os 1500 euros. pj do centro apreendeu ainda telemóveis e dinheiro.

Ouvida pela agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ explicou que a operação visou "acabar com algum alarme social" provocado pela atividade dos alegados traficantes de droga, numa área localizada entre as zonas residenciais de Celas e da Conchada, na cidade de Coimbra.

Já as quantidades de droga apreendida - cocaína e heroína para venda e canábis para consumo próprio - que não foram reveladas, se podem "parecer diminutas à partida, tendo em conta o que era a atividade reiterada destes indivíduos, são significativas", argumentou.

"Iam buscar uma pequena quantidade [de droga] e depois vendiam-na. Depois de a vender, voltavam a ir buscar e vender. Isto para não terem uma quantidade muito grande sempre com eles", acrescentou.

Questionado sobre a operação da Polícia Judiciária ter visado alegados pequenos traficantes, a mesma fonte indicou que Coimbra tem características diferentes de cidades como o Porto ou Lisboa: "Temos de ter presente, que, em Coimbra, temos uma realidade diferente da do Porto ou de Lisboa, em que há um porto e um aeroporto. E as quantidades são apreendidas mais perto da fonte, pelo menos da fonte que as importa. Na cidade de Coimbra temos pessoas que, depois, estão a vender já muito próximo do consumidor final".

Por outro lado, continuou a fonte da PJ, "um grande traficante, que trafica toneladas, regra geral, quando vai falar com os vizinhos, os vizinhos não têm queixas dele. Contudo, os pequenos traficantes, que vendem, por exemplo, a partir de casa, num prédio, causam alarme social, porque é o entrar e sair de pessoas estranhas ao prédio", e os moradores começam a questionar a segurança do local onde residem.

"E o alarme social tem a ver com isto. Está mais relacionado com o médio e pequeno tráfico, do que com o grande tráfico, o grande tráfico não causa alarme social nenhum", sustentou.

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