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Correio da Manhã

Portugal

Tribunal começou a julgar mulher que explorava falsa casa de massagens em Aveiro

Arguida que não compareceu ao julgamento, por se encontrar a residir na Suíça.
11 de Setembro de 2018 às 17:16
Prostituição
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O Tribunal de Aveiro começou esta terça-feira a julgar à porta fechada uma mulher de 33 anos suspeita de ter explorado uma casa de massagens que funcionaria como local de prostituição.

A arguida que não compareceu ao julgamento, por se encontrar a residir na Suíça, está acusada de dois crimes de lenocínio e dois crimes de auxílio à emigração ilegal.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), os factos ocorreram em 2016 e 2017, no centro da cidade de Aveiro.

De acordo com a investigação, a arguida dedicava-se à exploração da prática da prostituição por parte de mulheres estrangeiras, a quem cedia quartos para a prática de relações sexuais com homens que as procurassem a troco de dinheiro.

O MP refere que as mulheres permaneciam apenas alguns meses neste espaço, sendo depois trocadas por outras, permanecendo sempre a arguida à frente do negócio.

As mulheres cobravam ao cliente entre 50 e 80 euros, por cada relação sexual que mantinham, entregando metade do valor recebido à arguida.

Estas práticas foram constatadas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em várias ocasiões, tendo numa das situações sido identificadas duas mulheres em situação de permanência ilegal em território português.

Em junho de 2017, o SEF fez uma busca domiciliária naquele local, tendo encontrado em cada um dos quartos disponibilizados pela arguida preservativos e embalagens de toalhitas.

No local encontrava-se ainda um caderno com os registos diários dos valores cobrados e os nomes dos clientes homens.
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