Dados indicam uma área ardida de 2.600 hectares.
Os incêndios que atingiram o concelho de Sátão, no distrito de Viseu, provocaram prejuízos de um milhão de euros na floresta e uma área ardida de 2.600 hectares, disse esta sexta-feira o presidente da Câmara.
"Arderam 2.600 hectares. Do que ardeu, desde pinheiros, eucaliptos, toda a mancha florestal, é difícil de contabilizar prejuízos, mas posso dizer que deve ser de cerca de um milhão de euros. Foi o nosso grande prejuízo, não só financeiro, mas ambiental", realçou Alexandre Vaz.
O autarca disse que "ardeu praticamente todo o perímetro florestal de São Matias, que está entregue à junta de freguesia e ao ICNF" (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), e ainda "mais área dos privados, principalmente pinheiros e eucaliptos".
O presidente da Câmara de Sátão, no distrito de Viseu, falava à agência Lusa a propósito do incêndio que teve origem no seu concelho, em Vila Boa, freguesia de Ferreira de Aves, no dia 13 de agosto.
Este incêndio uniu-se no dia 15 a um outro que tinha iniciado no dia 09 em Trancoso, distrito da Guarda, afetando um total de 11 municípios dos dois distritos. Entrou em resolução pelas 22:00 do dia 17 de agosto.
Dos restantes prejuízos provocados pelo incêndio, Alexandre Vaz contabilizou "cerca de meio milhão de euros, principalmente em culturas agrícolas, e há uma situação, até agora a única, de um senhor que teve danos em materiais e equipamentos que tinha guardados ligados à construção civil, que é o seu negócio".
Do património municipal, "há a registar 120 mil euros, mais ou menos, de prejuízo, principalmente em sinalética, condutas de águas, pinturas de vias".
No concelho de Sátão, "houve também três casas de segunda habitação que sofreram danos". Segundo disse, "duas não tinham grandes condições de habitabilidade e nessas foi, essencialmente, o telhado que ardeu".
"Uma terceira era habitada, é de pessoas que vivem em Viseu e que recuperaram aqui a casa e essa teve alguns danos, para além do telhado", contou o autarca.
Alexandre Vaz adiantou que, "em princípio, o poder central não apoia segundas habitações" e, por isso, disse que reuniu com os proprietários para "lhes dizer que se a administração central não ajudar, terão apoio da Câmara".
"Vamos retirar um pouco do nosso orçamento para apoiar, não na totalidade, mas numa parte, nomeadamente o telhado, para incentivar os proprietários a recuperarem as habitações", disse.
Outra das ajudas que a autarquia vai dar é "no desconto da fatura da água, que se compreende, mas também vai apoiar na aquisição da lenha que ardeu e para isso também não há apoio do poder central".
"Os invernos são muito frios e ardeu alguma lenha que as pessoas já tinham armazenada e bem arrumadinha, e nós vamos comparticipar nessa lenha", assumiu Alexandre Vaz.
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