Já tinham morrido outros dois residentes infetados.
Um surto de covid-19 numa residência de idosos no Cadaval, distrito de Lisboa, provocou a morte de uma mulher com mais de 90 anos e infeções num total de 33 pessoas, disse esta sexta-feira um elemento da direção do lar.
A primeira infeção foi confirmada no dia 14 de agosto, numa funcionária do Sénior Resort Recreio da Andorinha que estava "em processo de vacinação", tendo até confundido os primeiros sintomas da doença com os da reação à vacina da covid-19, explicou à Lusa Bruno Santos, membro da direção desta residência de idosos, que é uma empresa totalmente privada.
Na testagem geral de todos os cerca de 50 residentes e 21 funcionários da empresa, que já foi feita por quatro vezes desde então, além dos testes rápidos feitos a quem revela sintomas suspeitos, foram até agora confirmadas 33 infeções com o vírus que provoca a doença da covid-19, 21 delas nos idosos, segundo a mesma fonte.
Não foram detetadas novas infeções nos últimos oito dias, disse Bruno Santos.
Uma mulher com mais de 90 anos morreu com covid-19, tratando-se de uma pessoa que não estava vacinada contra a doença por opção pessoal, por ter "alguma resistência" à vacina, afirmou.
Todos os outros estavam vacinados e, entre os funcionários, não houve qualquer caso de doença grave, enquanto no caso dos idosos houve "alguns internamentos" hospitalares, ainda segundo a mesma fonte.
Entre os residentes que estiveram infetados, outros dois morreram, mas quando já tinha sido declarada a alta clínica e a recuperação da doença, pelo que estes óbitos "não foram no âmbito" da covid-19, referiu o responsável, que acrescentou que eram "pessoas muito debilitadas", com "uma série de complicações" e "patologias diversas".
Bruno Santos disse que, desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020, nunca tinham sido detetados, até 14 de agosto último, casos de infeção com o vírus da covid-19 na instituição, tanto entre os residentes como entre os trabalhadores.
Segundo afirmou, a instituição tem instalações que permitem o tratamento dos infetados e a separação dos outros residentes sem necessidade de isolamento nos quartos, assim como capacidade própria de testagem, tendo, porém, sublinhado a ajuda e o apoio das autoridades de saúde e de proteção civil municipal na resposta ao surto.
A covid-19 provocou pelo menos 4.529.715 mortes em todo o mundo, entre mais de 218,96 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, morreram 17.766 pessoas e foram contabilizados 1.042.322 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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