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Um terço dos incêndios teve origem em mão criminosa

Numa semana registaram-se os 19 fogos mais devastadores do ano.

18 de novembro de 2024 às 08:39

Um em cada três incêndios que este ano deflagraram no País teve como origem o incendiarismo, ou seja, foi ateado de forma intencional e criminosa. Só na terceira semana de setembro, que registou o pico de incêndios deste ano, a Polícia Judiciária abriu 237 investigações e deteve 13 pessoas por suspeitas de fogo posto.

Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, entre janeiro e 15 de outubro, registaram-se 6229 incêndios rurais no País. Destes, concluiu-se, após investigação, que 35 por cento tiveram como causas motivações criminais. A segunda causa mais comum (30 por cento) tem a ver com o uso do fogo, designadamente a realização de queimas e queimadas que se descontrolaram e originaram incêndios.

Entre 15 e 20 de setembro registaram-se os 19 maiores incêndios do ano, que destruíram 120 mil hectares de área, provocando nove mortos e 150 feridos. Este ano, até dia 15 de outubro, arderam 136 mil hectares. Trata-se do número de incêndios mais reduzido da década e o terceiro mais elevado em termos de área ardida.

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