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Urban vai permanecer fechado nos próximos seis meses

Providência cautelar para suspender decisão do MAI, apresentada pelo grupo K, foi rejeitada.

17 de novembro de 2017 às 21:02
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O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa rejeitou a providência cautelar interposta pelo proprietário da discoteca Urban Beach, que visava suspender a decisão do Ministério da Administração Interna (MAI) de encerrar do espaço, indicou hoje o ministério.

"Foi indeferido pelo juiz o pedido de decretamento provisório da providência cautelar apresentada pelo Urban Beach. Significa, na prática, que mantém o despacho do MAI que determinou medida de polícia de encerramento provisório do estabelecimento. O MAI foi notificado esta tarde", explica a tutela, numa resposta enviada hoje à agência Lusa.

O grupo K, proprietário da discoteca Urban Beach, em Lisboa, tinha interposto, a 09 de novembro, um processo cautelar de suspensão de eficácia do ato administrativo do Ministério da Administração Interna, que ordenou o encerramento do espaço a 03 de novembro, depois da divulgação de um vídeo com seguranças do estabelecimento a agredir dois jovens. A decisão teve também por base as 38 queixas contra a discoteca Urban Beach apresentadas à PSP desde o início do ano.

Este tribunal indeferiu o processo pelo que a discoteca vai mesmo permanecer encerrada nos próximos seis meses.

Dois seguranças do Urban em prisão domiciliária

Os dois seguranças da discoteca Urban que tinha ficado detidos em prisão preventiva, depois de ouvidos em tribunal a 4 de novembro, foram colocados em prisão domiciliária. 

A medida já estava prevista desde essa data, tendo o tribunal pedido aos serviços prisionais para verificarem se reuniam condições para ficarem presos em casa com pulseira eletrónica, o que vai agora a acontecer, confirma à agência Lusa o advogado Joaquim Oliveira, advogado de um dos arguidos.

Os dois seguranças - que estavam ao serviço da empresa PSG - estão indiciados do crime de homicídio na forma tentada e um terceiro, que saiu em liberdade com termo de identidade e residência, de ofensas à integridade física.

O caso diz respeito às brutais agressões de que foram alvo dois jovens, nas imediações da discoteca Urban, na madrugada de 1 de Novembro.

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