A edição de hoje
Artigo exclusivo
Alfarroba era vendida a cinco euros há cinco anos. Agora chega aos 50 euros.
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Nós investimos o nosso dinheiro, temos trabalho a cuidar dos terrenos e depois, quando chega a altura de vir apanhar o fruto para tentar tirar algum rendimento, o fruto já foi.” O lamento é de José Grosso, proprietário de vários terrenos com alfarrobeiras, no concelho de Loulé, a zona do Algarve onde se localiza a maior extensão deste tipo de cultura de sequeiro. O crescente número de furtos daquele que é considerado o ouro negro do Algarve está a revoltar os produtores. “Para evitar os furtos, este ano comecei a campanha a meio de julho, um mês mais cedo do que era habitual, e já terminei, quando às vezes durava até ao final de outubro. Mesmo assim, fui roubado três vezes”, conta ao CM José Coelho, que estima perdas de três toneladas após os furtos.
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