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“Vamos continuar com a nossa vida”

Estão reconstruídas 19 das 199 casas que o incêndio de Pedrógão destruiu.

18 de setembro de 2017 às 08:20

Um grupo variado de artistas juntou-se ontem em Vila Facaia, Pedrógão Grande, para oferecer "um bocadinho de festa para quem mais precisa", num arraial solidário em que as receitas reverteram a favor das vítimas do incêndio. No dia em que se completaram três meses desde a tragédia, as nuvens negras começaram a diluir-se e a deixar as pessoas "voltarem a sorrir".

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Aldeia de Pedrógão organiza evento solidário três meses depois da tragédia

"Vivemos dias muito tristes e ainda não sentimos alegria, mas vamos continuar a nossa vida", disse ao CM Maria de Fátima Sousa, enquanto escutava a música que saía dos acordeões dos irmãos Sónia e Michel.

Opinião partilhada por Domingos Marques, que não esquece a "catástrofe", mas alegra-se por as pessoas "começarem a voltar ao trabalho e a entrar no ritmo".

Antes do arraial solidário, foi celebrada uma missa em memória das vítimas. O incêndio matou pelo menos 64 pessoas - 14 da freguesia de Vila Facaia - e feriu mais de 200, reduzindo a cinzas casas, empresas e a floresta.

O Presidente da República enviou ontem um "abraço solidário e emocionado às famílias" das vítimas e destacou a necessidade de investimentos.

A prioridade é a reconstrução das habitações. O fundo Revita, constituído por donativos dos portugueses, tem dois milhões de euros para reconstruir 199 casas de primeira habitação, 19 das quais estão em conclusão.

Foi apresentado o Programa de Revitalização do Pinhal Interior, que visa a reflorestação das áreas ardidas e a diversificação da estrutura económica para tornar a floresta mais rentável.

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