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Filha vê festejos de futebol após assassinar mãe acamada em Gaia

Carla Sofia Tavares permaneceu dois dias no apartamento perto do cadáver de Rosa.

31 de janeiro de 2021 às 01:30

O crime ocorreu a 14 de julho do ano passado e Carla Sofia, de 48 anos, está agora acusada de homicídio qualificado. O Ministério Público pede que seja declarada a indignidade sucessória da mulher, de forma a que não possa receber herança.

“Agiu com o intuito de tirar a vida à mãe, sabendo que aquela tinha quase 70 anos, que estava debilitada fisicamente por queda recente”, diz a acusação.

O processo dá conta de que Carla Sofia foi viver para casa da mãe, de 69 anos, no Bairro de Vila D’Este, em junho do ano passado. Tinha terminado uma relação amorosa e estava desempregada, não tendo onde residir. A relação entre mãe e filha era muito conflituosa. Semanas antes do crime, Rosa tinha sofrido uma queda, em circunstâncias não apuradas, e ficou dependente da filha. A acusação refere que, decidida a “acabar a convivência” com Rosa, a arguida decidiu cometer o crime. Matou a mãe e depois cobriu-a com um edredão. Ao lado colocou um livro religioso.

A 16 de julho, Carla Sofia saiu da casa e pernoitou num primeiro hotel no Porto. Esteve depois num hotel em Vila do Conde e num outro em Viana do Castelo. Entre as duas cidades viajou de táxi e usou os cartões multibanco da mãe para pagar as despesas. Ainda foi a lojas e a uma ourivesaria, onde comprou um fio e um anel em ouro. Até ser presa, a 30 de julho, gastou mais de 4700 euros.

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