Luís Montenegro elogiou o comportamento da população portuguesa e das autoridades.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse, esta terça-feira, que Portugal teve uma resposta "altamente positiva e forte, face à circunstância grave, inédita, inesperada". O líder do executivo anunciou, esta terça-feira, uma auditoria dos sistemas elétricos dos países afetados.
Luís Montenegro elogiou a população portuguesa pelo comportamento durante o apagão que se fez sentir, na segunda-feira, de norte a sul do País. "[As pessoas] demonstraram grande capacidade de entreajuda , civismo e maturidade a enfrentar uma situação grave", afirmou o primeiro-ministro.
O líder do executivo reconheceu ainda o trabalho das entidades e profissionais que estiveram no terreno, durante o corte energético. "Esforço e capacidade de ajudar foi notável e é também o garante que estamos preparados para viver dias menos bons", garante Montenegro.
O primeiro-ministro reitera que o país "está ligado com normalidade". "Conseguimos fazer o início do sistema de produção de energia e está a funcionar de forma autónoma", explicou Montenegro.
"É importante saber que o problema não tem a ver com a falta de capacidade de produção e distribuição em Portugal", realça o primeiro-ministro.
Luís Montenegro irá pedir uma auditoria europeia dos sistemas elétricos dos países afetados e vai criar uma comissão técnica independente, constituída por sete membros, para fazer a avaliação aos mecanismos de reação e gestão da crise.
A declaração de crise energética não será prolongada, pelo que termina às 23h59 desta terça-feira.
Em relação à situação do Portal das Finanças, todos os prazos de cumprimentos de obrigações fiscais até ontem foram prorrogados até amanhã. Quanto ao prazo para inscrição para voto antecipado nas eleições legislativas, como doentes e reclusos, foi estendido até esta terça-feira.
O Governo deu ainda autorização ao IMT para circular e abastecer postos de combustível e veículos pesados, no fim de semana e feriado.
Luís Montenegro informou que haverá uma reunião na Assembleia da República para informar os partidos com assento parlamentar sobre a situação.
Questionado sobre a mensagem tardia da Proteção Civil e resposta do Governo, o primeiro-ministro afirmou que houve registo de anomalias no funcionamento do SIRESP. "Faremos uma avaliação rigorosa desse ponto de vista, para ultrapassarmos constrangimentos da comunicação", disse Montenegro, afirmando que a Proteção Civil funcionou "muito bem".
Em termos da comunicação com a população, o Governo optou por ter o ministro da Presidência em contacto com os órgãos de comunicação social que tinham uma capacidade de difusão de informação, como as rádios. "Eu próprio falei ao início da tarde com os órgãos de comunicação social", disse o líder do executivo.
"Proteção Civil emitiu SMS às 17h00, mas as pessoas receberam pelas 20h00, ou mais tarde, o que mostra que o Governo tinha razão em privilegiar os aproveitamentos das rádios e órgãos de comunicação", afirmou Luís Montenegro.
O primeiro-ministro alertou para a questão da desinformação. "Ontem, foi o primeiro dia na história de Portugal em que a desinformação teve a dimensão dos tempos modernos", afirmou Luís Montenegro, relembrando a notícia fabricada que foi difundida nas redes sociais, dando conta de que a causa estaria relacionada com um ataque russo.
"Ontem ouvimos as mais variadas teorias sobre o apagão. A maioria eram 'fake news'", disse Montenegro, acrescentando que ficou "amedrontado por ver um órgão de comunicação social credível a ser adulterado".
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