Autarcas dos municípios mais afetados pelos incêndios estiveram reunidos com o Governo esta quinta-feira.
O presidente da Câmara Municipal de Trancoso disse esta quinta-feira à agência Lusa que os autarcas "ficaram contentes" com a reunião com o elenco governamental liderado pelos ministros da Economia e da Agricultura.
Amílcar Salvador adiantou que esta reunião "já tinha sido solicitada no dia 14 de agosto, em plena semana de incêndios" no Município de Trancoso, no distrito da Guarda.
"Fruto do desespero e das circunstâncias em que nos encontrávamo-nos", explicou.
Esta quinta-feira, foi o anfitrião de uma reunião solicitada pelo ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que se fez acompanhar pelo ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, e ainda pelos secretários de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, do Planeamento e Desenvolvimento Regional, Hélder Reis, da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, e das Florestas, Rui Ladeira.
"Creio que foi importante, sobretudo, para esta garantia que nos foi deixada aqui por parte do senhor ministro da Economia, de que os processos iam ser céleres, sobretudo nos pedidos de apoio que fossem submetidos em regime simplificado", destacou.
O autarca socialista disse que essa garantia "é muito importante", uma vez que sabem que "muitas pessoas ficaram, de facto, sem nada", tanto em explorações agrícolas, como quem tem o sustento nos animais ou em árvores de fruto.
"Somos um concelho com grandes potencialidades, somos o quinto maior em termos de produção de castanheiro e mais de 50% ficou afetada. No olival, vinhas, matas, floresta. Há empresas florestais que não sabem o que fazer", indicou.
Agora, é esperar que "se concretize rapidamente, como foi dito" e "é transmitir às populações alguma calma, as dificuldades vão ser muitas, mas acima de tudo agora é dar-lhes ânimo e dizer-lhes que podem contar com as Câmaras Municipais e com o Governo".
Também o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, disse à agência Lusa que a reunião desta quinta-feira "foi importante para resolver no imediato as situações que têm de ser resolvidas".
Depois dos incêndios, desejou Sérgio Costa, "porque hoje não era dia" para isso, "que seja aberto o fórum da discussão, muito rapidamente", para que "todo este problema possa ser devidamente analisado".
"Se nós políticos não fizermos isso, estamos a ser todos maus políticos. Não podemos enfiar a cabeça na areia. Já chega de enfiar a cabeça na areia e depois quando passam os fogos já está tudo bem. Não, isso não vai poder mais acontecer e não contem comigo para isso, porque ninguém calará a minha voz. Falarei até que a voz me doa a defender este tema, tão só e simplesmente pela defesa da vida dos portugueses", realçou.
Sérgio Costa defendeu ainda que depois das conversas "tem de haver medidas" a serem aplicadas e têm de ser "consensuais, da esquerda à direita e, algumas delas, drásticas, sem tabus e sem olhar ao interesse de quem quer que seja".
"Temos de olhar ao interesse geral do país que é tão só e simplesmente a sobrevivência do povo português", reforçou Sérgio Costa.
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