Pais trancam escola da Covilhã a cadeado em protesto

Famílias exigem mais um professor na escola básica de Tortosendo. Em Évora, duas mil crianças estão sem aulas.

19 de setembro de 2018 às 01:30
Pais fecham escola a cadeado, em Tortosendo, Covilhã Foto: CMTV
Pais fecham escola a cadeado, em Tortosendo, Covilhã Foto: CMTV
Pais fecham escola a cadeado, em Tortosendo, Covilhã Foto: CMTV

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Na Covilhã, está em causa o facto de haver "mais de dois alunos com necessidades educativas especiais", referiu ao CM Andreia Miranda, que ontem se manifestou à porta da escola básica. "Numa turma juntam-se alunos de diferentes anos escolares, mais os que têm necessidades especiais. Como é que um único professor pode acompanhar os alunos de diferentes níveis?", interroga Marcelo Monteiro, outra dos pais que esperam "sensibilidade de quem decide".

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A GNR esteve no local com os responsáveis da escola que arrombaram o cadeado pelas 09h00, mas os pais garantem que os filhos só regressam às aulas quando a situação for resolvida.

Ao CM, o Ministério da Educação garantiu "um reforço de horas para apoio individual dos alunos" e afirmou "que ainda esta semana a direção da escola vai reunir-se com os encarregados de educação".

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Sindicato denuncia falta de funiconários

"A EB de São Domingos, na Covilhã, tem falta de quatro funcionários, que estão de baixa médica e não foram substituídos", disse ao CM Luís Lobo, do Sindicato dos Professores da Região Centro. A falta de assistentes operacionais é verificada um pouco por todo o País.

Inquérito "racista" retirado das escolas 

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O diretor-geral da Educação, José Vítor Pedroso, disse ontem que vai retirar todos os inquéritos entregues aos alunos e famílias do Grande Porto e de Lisboa. Em causa estão questões "racistas", denunciadas por encarregados de educação. No documento é perguntado qual a origem dos pais, com opções como: ciganos, africanos, ou brasileiros. O inquérito faz parte de um estudo que visa melhorar os métodos educativos em Portugal. N.F.G. 

PORMENORES

Governo diz que cumpre

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O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que o Governo cumpre o rácio legal sobre o número de funcionários nas escolas e garantiu que há condições para o ano letivo começar com normalidade.

Falta de entendimento

Sobre as dificuldades em Évora, o governante disse que a tutela foi informada pela autarquia de que esta tinha a intenção de rescindir o contrato de execução com o ministério, "pondo em causa o início do ano letivo". O município afirma que há uma "situação de rutura".

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