António Costa rejeita braço de ferro com Enfermeiros
Primeiro-ministro diz que reivindicações “impossíveis” estão fora de um acordo.
O primeiro-ministro, António Costa, recusa qualquer braço de ferro entre Governo e enfermeiros mas deixa o aviso que não há acordo quanto a reivindicações "impossíveis".
Em declarações aos jornalistas após a inauguração de um novo centro de saúde em Odivelas, a funcionar desde dezembro, Costa reconheceu que o Governo está a fazer um "esforço" nas negociações com os sindicatos.
O chefe do Governo espera ver a questão das carreiras resolvida até ao final do mês, altura em que termina o prazo para os sindicatos se pronunciarem sobre a proposta apresentada pelo Ministério da Saúde.
"Temos de esperar por 28 de março para aprovar" a nova carreira que prevê as categorias de enfermeiro especialista e gestor.
Na semana passada o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) anunciou a realização, em abril, de uma "greve geral, prolongada e muito dura", mas Costa insiste no equilíbrio orçamental que impõe "distribuir" os recursos disponíveis pelas necessidades ilimitadas do Serviço Nacional de Saúde.
Acompanhado pela ministra da Saúde, Marta Temido, o primeiro-ministro visitou as instalações do novo centro de saúde, onde foram investidos 1,4 milhões de euros
PORMENORES
Buraco de 90 milhões
Assunção Cristas acusou o primeiro-ministro de pintar de cor- -de-rosa os problemas da Saúde. Disse ainda que o Centro Hospitalar de Lisboa Central conta com um buraco de 90 milhões de euros .
Apelo a jovens médicos
A ministra da Saúde, Marta Temido, apelou aos jovens médicos que irão a exame este ano para permanecerem no Serviço Nacional de Saúde.
31 milhões de consultas
No ano passado foram feitas 31 milhões de consultas nas unidades de saúde primárias.
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