São necessários quatro mil funcionários nas escolas de Portugal

De norte a sul do País, alunos, pais e professores reclamam a contratação de mais assistentes profissionais.

05 de novembro de 2019 às 09:28
Dezenas de alunos participaram no protesto que decorreu no exterior da secundária de Caneças Foto: Direitos Reservados
Portimão exige um reforço urgente no número de funcionários na Secundária Foto: Pedro Noel da Luz
Escolas secundárias de Sintra em protesto devido a falta de funcionários Foto: CMTV

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Os diretores das escolas estimam em cerca de quatro mil o número de funcionários em falta nos estabelecimentos de ensino de norte a sul do País. 

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Esta segunda-feira, o dia ficou marcado por protestos na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, e na secundária de Caneças (Odivelas). Na Básica 1 da Vilarinha, no Porto, as funcionárias fizeram greve.

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Esta segunda-feira de manhã, na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, alunos, pais, professores e funcionários juntaram-se num protesto para exigir mais funcionários e manutenção das instalações, que são de 1984. Igual descontentamento marcou o protesto que juntou dezenas de alunos na secundária de Caneças.

Na EB1 da Vilarinha, no Porto, as três assistentes operacionais iniciaram uma greve de dois dias a exigir a admissão de mais trabalhadores.

Estes protestos têm origem na "falta crónica de assistentes operacionais", diz o presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Escolas (ANDE), Manuel Pereira. Também o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, encara os protestos como reflexo de um problema que se "está a avolumar". As duas organizações apontam para a necessidade de novas contratações.

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Fonte do Ministério da Educação avançou que a "generalidade dos processos de recrutamento dos 1067 assistentes operacionais está terminada".

Adicionalmente, "as escolas estão a recorrer à reserva de recrutamento (bolsa de contratação) para colmatar possíveis faltas temporárias".

Chão cedeu em escola de Portimão

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A diretora da Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, Maria Goreti Martins, revelou que o Bloco B "tem fissuras e o chão cedeu". Entende ainda que há "falta de segurança".

O protesto levou ao encerramento da escola. Pais e alunos pedem "uma intervenção urgente".

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