Redução nas cirurgias chegou aos 57% em maio
Consultas presenciais baixam 35% no mês de abril.
Entre março e junho deste ano houve uma diminuição acentuada de cirurgias e de consultas médicas hospitalares, quando comparado com igual período do ano passado. Os piores meses foram maio, para as cirurgias, altura em que se registou uma quebra de 57% nas operações programadas, e abril para as consultas. Nesse mês, houve uma redução de 35% no número de pessoas atendidas presencialmente pelos médicos.
Os números foram revelados ontem pela Entidade Reguladora da Saúde, que divulgou um relatório sobre o impacto da pandemia de Covid-19 no Sistema Nacional de Saúde (SNS), para concluir que nas Urgências o número de episódios foi sempre inferior ao habitual: menos 37% em março; menos 52% em abril e menos 45% em maio.
O mesmo documento dá conta do aumento das consultas hospitalares de telemedicina no SNS, com o pico a acontecer em abril, com uma subida de 52% nas pessoas atendidas à distância. No polo oposto, a percentagem de primeiras consultas caiu, com a queda mais acentuada a fazer-se sentir em abril, com menos nove pontos percentuais (de 29% para 20%).
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