Risco de Alzheimer é menor para homens que tomam Viagra

Estudo com 270 mil pessoas conclui que risco de demência pode sofrer redução de até 44% com Viagra.

26 de fevereiro de 2024 às 01:30
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O famoso comprimido azul (Viagra) considerado milagroso para homens com disfunção erétil pode também ser decisivo para travar a demência. Esta relação já tinha sido detetada há alguns anos, mas agora há um estudo da University College of London que acrescenta novos dados, revela o ‘Washington Post’.

A investigação envolveu 270 mil homens britânicos com mais de 40 anos, todos diagnosticados com disfunção erétil entre 2000 e 2017.

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O estado de saúde e os medicamentos tomados por estes homens foram acompanhados durante pelo menos um ano, embora em média tenham sido seguidos durante 5,1 anos.

Houve 1119 homens que durante o estudo foram diagnosticados com doença de Alzheimer, mas os investigadores concluíram que para quem tomou Viagra ou medicamentos idênticos o risco de sofrer de Alzheimer foi 18% menor. Mais, para quem tomou Viagra mais frequentemente, o risco de Alzheimer foi inferior em 44%.

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Apesar de concluir que há uma associação entre o Viagra e menor risco de Alzheimer, o estudo não prova uma relação causa-efeito. Pode apenas significar que quem usa Viagra são homens mais ativos em termos físicos, sabendo-se que a atividade física também está associada a um menor risco de ter doença de Alzheimer.

O famoso comprimido azul (Viagra) considerado milagroso para homens com disfunção erétil pode também ser decisivo para travar a demência. Esta relação já tinha sido detetada há alguns anos, mas agora há um estudo da University College of London que acrescenta novos dados, revela o ‘Washington Post’.

A investigação envolveu 270 mil homens britânicos com mais de 40 anos, todos diagnosticados com disfunção erétil entre 2000 e 2017.

O estado de saúde e os medicamentos tomados por estes homens foram acompanhados durante pelo menos um ano, embora em média tenham sido seguidos durante 5,1 anos.

Houve 1119 homens que durante o estudo foram diagnosticados com doença de Alzheimer, mas os investigadores concluíram que para quem tomou Viagra ou medicamentos idênticos o risco de sofrer de Alzheimer foi 18% menor. Mais, para quem tomou Viagra mais frequentemente, o risco de Alzheimer foi inferior em 44%.

Apesar de concluir que há uma associação entre o Viagra e menor risco de Alzheimer, o estudo não prova uma relação causa-efeito. Pode apenas significar que quem usa Viagra são homens mais ativos em termos físicos, sabendo-se que a atividade física também está associada a um menor risco de ter doença de Alzheimer.

PORMENORES

O Citrato de sildenafila, genérico do Viagra, foi criado contra a hipertensão. As ereções foram um efeito inesperado.

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O Viagra integra um conjunto de drogas que dilatam as artérias e aumentam o fluxo de sangue, inclusive no cérebro.

“Existe a ideia de que aumentar o fluxo de sangue no cérebro talvez diminua o risco de Alzheimer”, disse a cientista Sevil Yasar.

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