Greve na AIMA vai atrasar processos internos e não o atendimento aos utentes

Paralisação tem como prazo o final do ano.

22 de agosto de 2024 às 07:50
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A greve às horas extraordinárias na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que esta quinta-feira se inicia, deverá ter mais impacto no trabalho interno e não na relação com os utentes, disse fonte sindical.

A paralisação tem como prazo o final do ano, "vai atrasar os processos", porque o trabalho extraordinário está "efetivamente a recair no 'back office' e não tanto no 'front office', porque o "front office tem um horário de funcionamento" para os clientes que não inclui essa horas extraordinárias, afirmou à Lusa Artur Cerqueira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

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"Este pré-aviso de greve vem permitir que os trabalhadores, em bloco, não trabalhem além das 150 horas obrigatórias" para a função pública, num prazo até final do ano, explicou, salientando que esta convocatória constitui uma forma de responder ao excesso de trabalho imposto aos funcionários da AIMA.

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