ASAE aplicou coimas no total de 8,6 milhões de euros em 2017
Autoridade de Segurança Alimentar Económica vai avançar com projeto para premiar melhores práticas na restauração.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desenvolveu 44.196 inspeções em 2017 e aplicou coimas de 8,6 milhões de euros, segundo dados que a entidade enviou à agência Lusa.
Em entrevista, Pedro Portugal Gaspar, inspetor-geral da ASAE, adiantou que em 2018 a organização realizou - até ao dia 15 de outubro - 33.292 ações inspetivas e cobrou mais de sete milhões de euros em coimas, um valor apurado no final de setembro.
Num balanço dos 13 anos de atividade da organização, que se assinalam este sábado, o responsável defendeu que "importa diversificar [as ações] pelas diversas áreas temáticas e cobrir vários setores considerados prioritários", adiantando que 65% das atividades inspetivas "têm que ser nas áreas definidas como prioritárias, ou seja contrafação, jogo ilícito, segurança alimentar"
ASAE avança com projeto para premiar melhores práticas na restauração
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai avançar com um projeto-piloto inicialmente na restauração, para premiar as melhores práticas com a atribuição de um selo, segundo avançou à agência Lusa o inspetor-geral.
"Quando é realizado um ato inspetivo, o operador ou tem uma infração e corre o risco de ter um processo de contraordenação", referiu Pedro Portugal Gaspar, ou não tem nenhuma prova "de que foi visitado pela ASAE e está tudo bem".
Para o líder da organização, "a tradição inspetiva é penalizar pela negativa [...] e a ideia do selo é dar um incentivo pela positiva", salientou. Assim, os estabelecimentos em que a ficha de fiscalização, que orienta os inspetores, for cumprida na totalidade terão direito a esta distinção.
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