Camões lírico e Sttau Monteiro testam alunos
Exames nacionais arrancaram com a prova de Português.
A maioria dos alunos ouvidos pelo CM consideraram a prova acessível. "Acho que vou ter boa nota", disse Maria Rã, também da Escola D. Pedro V, que até preferia que tivesse saído o clássico de Camões: "Tinha-me preparado para ‘Os Lusíadas’, mas não fez diferença porque a prova era acessível."
A Associação de Professores de Português (APP) considera que a prova "se pautou pelo equilíbrio e objetividade". Já a Associação Nacional de Professores de Português, criada em 2015, diz, no parecer, que a prova teve "um grau de exigência elevado" e revelou "algum desequilíbrio nos conteúdos".
A APP considerou que o excerto que saiu da obra ‘Felizmente Há Luar’ é "conhecido e analisado frequentemente" e as questões "estavam bem formuladas, devendo realçar-se a objetividade das mesmas". Já o soneto de Camões tinha "duas questões claras", que não implicavam "um conhecimento das linhas temáticas do poeta", refere a APP.
A prova incluía ainda um texto do cientista Carlos Fiolhais, que obrigava a "uma leitura atenta", estando as questões inerentes "corretamente formuladas". A prova termina com um texto expositivo sobre a importância da educação para construir um Mundo livre e justo. "Dá possibilidade ao aluno de apresentar diferentes perspetivas", refere a APP, cuja presidente, Edviges Ferreira, disse ao CM acreditar que "as notas serão um pouco melhores".
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