Companhias aéreas aplaudem suspensão do sistema europeu de controlo de fronteiras no aeroporto de Lisboa
Sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários vai ser suspenso por três meses no aeroporto de Lisboa.
A Associação das Companhias Aéreas em Portugal (RENA) aplaudiu esta terça-feira a suspensão do controlo de fronteiras no aeroporto de Lisboa e disse esperar uma melhoria nos constrangimentos, mas pediu "melhor comunicação" dos 'stakeholders'.
"Penso que a suspensão vai ajudar [à resolução dos constrangimentos] e também saudamos a decisão do Governo de aprovar mais 'e-gates' e o reforço de meios humanos. Deduzo que a situação agora vai melhorar", afirmou o presidente da RENA, Paulo Geisler, em declarações à Lusa.
O sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários vai ser suspenso por três meses no aeroporto de Lisboa, infraestrutura que vai ser reforçada "de imediato" com militares da GNR, anunciou esta terça-feira o Ministério da Administração Interna (MAI).
Em comunicado, o Governo justificou o reforço de medidas de contingência no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com "o agravamento dos constrangimentos na zona de chegadas" de passageiros não-europeus provenientes de fora do espaço Schengen devido à evolução do novo Sistema de Entrada/Saída (EES) da União Europeia.
O MAI avançou que será também feito um "reforço imediato" de militares da Guarda Nacional Republicana com formação certificada no controlo de fronteiras e que vai ser "aumentada em cerca de 30% a capacidade de equipamentos eletrónicos e físicos de controlo das fronteiras externas".
Paulo Geisler considerou que são ainda necessárias "medidas de otimização de recursos e de gestão de filas mais eficientes e eficazes", assim como uma melhor comunicação de todos os 'stakeholders' (partes interessadas).
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