Dia Mundial do Orgasmo Feminino: Conheça todas as formas de 'chegar lá'

Mulheres podem atingir o clímax de cinco maneiras diferentes.

08 de agosto de 2024 às 01:11
Sexo, Orgasmo Foto: Getty Images
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O Dia Mundial do Orgasmo Feminino celebra-se esta quinta-feira, mas muitas mulheres não sabem quantas maneiras existem de 'chegar lá'. Ao estimularem diferentes zonas erógenas, as mulheres podem alcançar cinco tipos de orgasmo, sozinhas ou com um parceiro, segundo detalhou o jornal britânico Metro

O orgasmo clitoriano, conseguido através da estimulação direta ou indireta do clitóris, é o mais comum. A elevada concentração de terminações nervosas tornam o clitóris uma zona extremamente sensível.

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Frequentemente associado ao chamado 'ponto G' dentro da vagina, o orgasmo vaginal requer a penetração. A sensibilidade do 'ponto G' varia de mulher para mulher, mas a sua estimulação pode conduzir a orgasmos intensos, conforme o ângulo, a profundidade e o ritmo da penetração.

Os preliminares ajudam a aumentar o fluxo sanguíneo na vagina. No que toca aos brinquedos sexuais, existem vibradores específicos para o 'ponto G' e os 'dildos' curvos também são muito eficazes.

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O orgasmo combinado, considerado particularmente satisfatório, resulta de uma combinação entre a estimulação clitoriana e vaginal. É diferente do orgasmo múltiplo, que se traduz na obtenção de vários orgasmos próximos sem regressar a um estado básico de excitação, uma capacidade mais comum nas mulheres do que nos homens.

Já a penetração profunda e a estimulação do colo do útero podem provocar um orgasmo cervical. Esta forma de prazer exige um grau elevado de confiança e conforto em relação ao parceiro. Adote uma posição estilo 'canino' para uma penetração mais profunda, incluindo com recurso a brinquedos sexuais.

Em algumas mulheres, a estimulação anal também pode conduzir ao orgasmo, sobretudo quando combinada com a estimulação clitoriana ou vaginal, visto que, assim como o clitóris, a zona do ânus possui muitas terminações nervosas.

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Orgasmo desigual

A dificuldade em atingir o orgasmo continua a ser um problema para muitas mulheres, nomeadamente pela falta de educação sexual. O bem estar emocional, o equilíbrio hormonal e a boa comunicação com o parceiro contribuem igualmente para a satisfação sexual.

Os investigadores e os sexólogos já sabem há muito que, em relacionamentos heterossexuais, as mulheres têm menos orgasmos do que os homens. Um novo estudo, citado pelo jornal New York Times, mostrou que o problema do 'orgasmo desigual' persiste e não melhora com a idade.

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Em todas as faixas etárias, homens de todas as orientações sexuais relataram taxas mais altas de orgasmo durante o sexo, de 70% a 85%, em comparação com 46% a 58% para as mulheres. E mulheres lésbicas e bissexuais entre os 35 e os 49 anos relataram taxas de orgasmo superiores às das mulheres heterossexuais.

Ainda assim, apesar de muitas vezes o momento do clímax ser visto como o objetivo final do sexo, o prazer e a conexão com o parceiro vão muito além desses escassos segundos - não tão escassos para as mulheres como para os homens, pois enquanto o orgasmo feminino pode durar mais de 20 segundos, o masculino dura em média três a dez segundos. 

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