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Canábis antes do sexo? Estudo indica que pode ajudar mulheres a terem orgasmos com mais facilidade

Estudo abre a possibilidade para novos tratamentos à base de canabinoides.

23 de julho de 2024 às 12:39

É mulher e tem dificuldades em 'chegar lá'? E se lhe dissessem que a canábis pode melhorar a sua vida sexual? O recente estudo do Instituto de Investigação do Orgasmo feminino sugere que o consumo de marijuana e o prazer sexual estão intimamente ligados. Os dados da pesquisa revelaram que a maioria das mulheres inquiridas que utilizou a droga antes de ter relações sexuais atingiu o orgasmo com mais facilidade como também teve orgasmos "melhores". 

Mais de 40% das mulheres enfrentam dificuldades em atingir o 'climax', uma estatística que não muda há mais de cinco décadas. O objetivo da investigação foi avaliar o efeito da canábis antes do sexo em mulheres com e sem dificuldades em chegar o orgasmo. Foram inquiridas 1037 mulheres. O estudo avaliou as respostas das mulheres participantes no estudo com base nos dados demográficos, a atividade sexual, o bem-estar mental, o consumo de canábis e questões relacionadas com o orgasmo do Índice da Função Sexual Feminina. 

Dos inquéritos válidos, mais de metade das mulheres (52%) referiu ter dificuldade em atingir o orgasmo durante a atividade sexual com um parceiro. Estas mulheres são principalmente jovens caucasianas, com idades compreendidas entre 25 e 34 anos.

Das participantes com dificuldades em atingir o orgasmo, 72,8% relatou que o uso de canábis antes do sexo aumentou a frequência dos orgasmos nas relações, 67% afirmou que teve melhores orgasmos e 71% indicou que chegou ao orgasmo mais facilmente.

O estudo abre a possibilidade para novos tratamentos à base de canábis para ajudar mulheres que tenham dificuldades em atingir o orgasmo. No entanto, Suzanne Mulvehill, autora do estudo, destaca que os resultados precisam de ser interpretados cuidadosamente e que não devem ser generalizados.

A investigação não abrange mulheres que nunca tenham tido um orgasmo ou que não utilizem canábis com frequência e também não especifica a dosagem utilizada pelas inquiridas.

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