Escolas contra cachorro-quente
Venda ambulante criticada pela direção de escolas da Portela.
Pergunta CM
Concorda com a venda ambulante de cachorros-quentes junto às escolas?
Um carro de venda ambulante de cachorros-quentes, a operar em frente à EB 2,3 Gaspar Correia e à Escola Secundária da Portela (Loures) desde o dia 1, está a ser contestado pelo Agrupamento de Escolas da Portela e Moscavide (AEPM), que defende "uma alimentação saudável para os alunos".
"Dentro das escolas não podemos vender este tipo de alimentos, a situação causa-nos bastantes constrangimentos", disse ao CM Marina Simão, diretora do AEPM. "Há ainda a questão do lixo que fica nos pátios e da segurança das crianças que querem sair para comprar o cachorro-quente", explica.
António Conceição, proprietário do negócio ambulante, defende que os seus produtos são uma "boa alternativa para os alunos", já que "muitos costumam ir ao supermercado, que fica perto, comprar guloseimas". Os cachorros-quentes custam entre dois e três euros.
A licença do negócio é válida por um mês. Contactada pelo CM, a Junta de Freguesia da Portela e Moscavide disse que o documento pode ser "eventualmente renovado se solicitado".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt