Presidente da Raríssimas acusada de maltratar crianças
Ex-funcionária, Lurdes, revela ainda que trabalhadores viviam em "clima de medo".
Lurdes, ex-funcionária da associação Raríssimas, denuncia o "clima de medo" e o "ambiente péssimo" que viveu durante os oito meses que trabalhou na associação, comandada por Paula Brito e Costa.
A ex-trabalhadora refere que controlava a alimentação que chegava por doações. "Controlava iogurtes, fiambre e leite que muitas das vezes chegavam com apenas uma semana de validade".
Ao CM, a ex-funcionária revela ainda que chegaram a ser dadas refeições fora de prazo às crianças da instituição.
Lurdes diz ainda que César, filho mais velho de Paula Brito e Costa, não tinha um bom comportamento para com os trabalhadores. A mulher revela ter sido vítima de "encontrões" por parte do filho da antiga presidente da associação, que cumpria funções na Raríssimas sem ser licenciado.
Lurdes era umas das responsáveis e ficou impedida de aceder ao escritório do marido da ex-presidente na associação. "Ela proibiu-me de entrar no escritório do marido (Nélson) porque disse que não era normal e acusou-nos de ter algum tipo de relação", revelou a ex-funcionária.
Segundo a ex-funcionária, Paula Brito e Costa tinha uma relação distante com os funcionários e com as crianças.
"Obrigava-me a tratar mal os funcionários de que ela não gostava. Só era simpática com quem lhe interessava. As crianças nem podiam chegar perto dela", disse Lurdes.
Na altura das refeições, os meninos iam ter com Paula Brito e Costa mas esta desprezava-os e dirigia-se a eles com maus modos, chegando a proferir palavras como: "Chega para lá que me estás a babar".
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