Exame nacional de Filosofia foi uma "prova fácil" para os alunos

Primeira prova do calendário de exames decorreu sem sobressaltos.

19 de junho de 2018 às 08:40
Alunos Foto: Bruno Colaço
Alunos fazem exame nacional de Filosofia Foto: Bruno Colaço
Alunos fazem exame nacional de Filosofia Foto: Bruno Colaço

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Filosofia do 11º ano marcou esta segunda-feira o arranque da época de exames. Foram chamados à avaliação 14 741 alunos. Na Escola José Gomes Ferreira, em Benfica (Lisboa), a maior parte dos alunos disse ao CM que o exame "foi fácil e não muito extenso".

"Para o que a prova exigia, correu-me bem", disse Diniz Godinho, de 16 anos, aluno de Ciências e Tecnologias. Com nota final de ano de 15, Valéria Iglesias, de Economia, partilha da mesma opinião: "Correu bem. Estudei bastante, estava confiante pois tinha estudado previamente quatro exames anteriores". Uma prática de estudo também utilizada por Filipa Videira, de 17 anos, aluna de Economia. "Fiz os exames de 2012 a 2017 e entendo que o grau de dificuldade tem aumentado", disse.

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Para Vasco Afonso, de Humanidades, "o mais complicado foram as respostas de escolha múltipla". Gabriela Ifajoulo, de Economia, encontrou no heterónimo e autónomo de Kant a maior dificuldade. Já Diniz Godinho considerou "o mais difícil" a Teoria da Justiça de John Rawls .

"Início do próximo ano letivo em causa"

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Os exames decorrem ao mesmo tempo que os professores fazem greve às reuniões em que são atribuídas as notas. Uma  paralisação que, para o diretor do agrupamento de Escolas de Benfica, Manuel Esperança, "vai atrasar a afixação das pautas, os recursos e as matrículas". "O início do próximo ano letivo está a ser posto em causa", diz. Entretanto, o Governo convocou para hoje os sindicatos para "chegar a acordo" sobre serviços mínimos.

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