Falha nas equipas móveis explica falta de sangue

Instituto Português do Sangue diz ter três dias de reservas para os grupos sanguíneos A+, A-, O+ e O-. Federação de Dadores Benévolos de Sangue apela à dádiva antes das férias.

15 de julho de 2024 às 01:30
Imagem 010811BC15.jpg (21874568) (Milenium) Foto: Direitos Reservados
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As reservas de sangue estão com valores muito baixos, uma situação que o Instituto Português do Sangue e da Transplantação justifica com a Covid-19, uma vez que a infeção impede as doações de sangue. Segundo o instituto, as reservas dos grupos sanguíneos A+, A-, O+ e O- dão para três dias.

A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (Fepodabes) aponta, contudo, outra explicação: “A falta de profissionais de saúde, nomeadamente nos três Centros de Sangue do Instituto Português do Sangue e da Transplantação.” Falta essa que, segundo a Fepodabes, “nos últimos tempos tem sido a causa maior dos cancelamentos de brigadas de colheitas de sangue no exterior dos três centros”. “Assim, não se consegue atingir os objetivos do planeamento de 2024”, referiu o presidente da federação, Alberto Mota.

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O responsável lamenta também que “o Centro de Sangue e da Transplantação do Porto não tenha nenhuma viatura móvel em condições de fazer qualquer colheita de sangue junto das praias e para ir ao encontro dos dadores de sangue”. Alberto Mota concorda com o instituto que “esta situação não costuma acontecer tão cedo”. E justifica com o “aumento das infeções respiratórias que nesta altura do ano não são habituais, nomeadamente os casos de Covid”. Para sensibilizar a população, a federação criou a campanha ‘Dê sangue este verão - que melhor que dar sangue e ir de férias?”.

As reservas de sangue estão com valores muito baixos, uma situação que o Instituto Português do Sangue e da Transplantação justifica com a Covid-19, uma vez que a infeção impede as doações de sangue. Segundo o instituto, as reservas dos grupos sanguíneos A+, A-, O+ e O- dão para três dias.

A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (Fepodabes) aponta, contudo, outra explicação: “A falta de profissionais de saúde, nomeadamente nos três Centros de Sangue do Instituto Português do Sangue e da Transplantação.” Falta essa que, segundo a Fepodabes, “nos últimos tempos tem sido a causa maior dos cancelamentos de brigadas de colheitas de sangue no exterior dos três centros”. “Assim, não se consegue atingir os objetivos do planeamento de 2024”, referiu o presidente da federação, Alberto Mota.

O responsável lamenta também que “o Centro de Sangue e da Transplantação do Porto não tenha nenhuma viatura móvel em condições de fazer qualquer colheita de sangue junto das praias e para ir ao encontro dos dadores de sangue”. Alberto Mota concorda com o instituto que “esta situação não costuma acontecer tão cedo”. E justifica com o “aumento das infeções respiratórias que nesta altura do ano não são habituais, nomeadamente os casos de Covid”. Para sensibilizar a população, a federação criou a campanha ‘Dê sangue este verão - que melhor que dar sangue e ir de férias?”.

SAIBA MAIS

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RESERVAS ENTRE 3 E 39 DIAS

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação divulgou que as reservas do instituto situam-se entre os 3 e os 39 dias, sendo os grupos em que se regista uma maior carência o A+, O+, O- e A-. Nos hospitais é de 8 a 39 dias.

5 A 7 DIAS PARA PLAQUETAS

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Os componentes sanguíneos têm uma validade limitada (no concentrado eritrocitário é de 42 dias e de 5 a 7 dias para as plaquetas), pelo que a necessidade é permanente. Por ano, são enviados 3,5 milhões de SMS para novas dádivas.

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