Greve dos professores impediu 15 mil reuniões de avaliação

Fenprof garante que 96 por cento dos conselhos de turma não se realizaram.

22 de junho de 2018 às 19:35
Greve dos Professores Foto: Lusa
Greve dos Professores Foto: Lusa
Mário Nogueira, da Fenprof Foto: Sérgio Lemos
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof Foto: António Contrim / Lusa

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A Fenprof anunciou esta sexta-feira que 96 por cento das reuniões de avaliação previstas não se realizaram devido à greve dos professores. Segundo a estrutura sindical, estavam previstos para esta semana 15 587 conselhos de turma mas 14 964 não se realizaram.

"Esta é talvez a maior greve de sempre do ponto de vista do impacto mas o Governo continua a não perceber isso", disse Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que reagiu à disponibilidade para a negociação reiterada esta sexta-feira pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues: "Nós também apelamos ao ministro: vamos à negociação! Se pudesse, a Fenprof tomava a iniciativa e convocávamos nós o ministro para negociar".

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Nogueira deixou contudo claro que não aceita negociar o tempo de serviço congelado a recuperar, não abdicando dos 9 anos, 4 meses e 2 dias.

A Fenprof rebateu também os dados do Governo sobre o custo  do descongelamento da carreira docente, que teve início em janeiro deste ano. O Governo diz que o custo com as progressões na carreira até 2023 será de 519 milhões de euros, mas a Fenprof fez as contas e garante que o descongelamento custará apenas 255,6 milhões de euros.

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