Há mais casos de cães sem a vacina da raiva
Instaurados 1585 processos de contraordenação a donos por não vacinarem animais.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) instaurou no ano passado 1585 processos de contraordenação por violação da lei que estabelece como obrigatória a vacinação de cães contra a raiva – são mais 7% face a 2017, período no qual foram levantados 1473 processos, revela ao CM o Ministério da Agricultura.
Em 2018, foram vacinados 74 832 cães, menos 20 mil do que no ano anterior.
Em 2017, 95 170 ficaram imunes contra a raiva – as vacinas conferem imunidade por três anos. Em 2016, o número de cães vacinados fixava-se em 67 257.
A contrariar a tendência, a vacinação cresce entre a população de gatos - para os quais é facultativa. Nos últimos três anos, o número de animais imunizados quase duplicou: em 2016 eram 108, no ano passado foram registados 201.
De acordo com o decreto-lei que define o recém-criado Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), gatos e furões nascidos após 24 de outubro passam a ter de portar chip de identificação. Têm de estar registados no prazo máximo de três anos.
As informações recolhidas através do SIAC – como os dados referentes à vacinação antirrábica – passam a integrar o Documento de Identificação do Animal de Companhia (DIAC), uma espécie de bilhete de identidade, que deverá acompanhar o animal a partir de outubro.
O último caso autóctone de raiva registado em Portugal ocorreu em 1960. É oficialmente um país livre da doença.
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